quinta-feira, 25 de junho de 2009

O Estudante e a Religiosa


Era uma vez um estudante de antropologia que era fascinado por uma garota. Ele queria muito transar com ela, mas a menina era muito reservada. Tinha uma cultura de criação totalmente cristã e ortodoxa.


E isso o deixava puto. Muito puto.


Certa vez a mãe da moça viajou e teve que ficar alguns dias fora. E com muita insistência o rapaz conseguiu ser convidado para a casa da fascinante mocinha. E com mais conversa ainda conseguiu entrar em seu quarto.


O estudante que também era poeta, fez-lhe essa poesia:


Senta no meu colo, querida e vamos conversar.
Dispa-se de todos esses valores que foram empurrados
(empurrados por goela a baixo!)
Esqueça, esqueça e enterre. Pois não é pecado não,
Se estou querendo brincar contigo e você me olha assim
Pra que barrar nossos impulsos por causa desse pensamento cristão?
Tira essa roupa cultural imunda garota!


Depois de declamar o poema, algo aconteceu. A menina muito dócil, seguiu o que o rapaz pediu. Então ela se transformou em uma linda jandaia e saiu voando em direção à janela, pronta para ser livre e cantar. O poeta estudante – fascinado – ainda pode vislumbrar a menina pássaro expelir um excremento que caiu em cima de sua bíblia – aquela que sempre ficava no criado mudo perto da janela.

7 comentários:

A moça da flor disse...

bastante surreal o final
mas bem simbólico...

Thiago César disse...

nao sei se a minha interpretação desse texto eh a mesma da sua, mas o importante eh q a significação q eu axo q vc deu foi genial!

CA Ribeiro Neto disse...

Não gostei do último verso do poema! Ele estragou o texto todo, pois certamente a garota não iria pros finalmente escutando esse ultimo verso! hehehehehe


E esse final, estranho... hehruerheurheuh

Giovana disse...

AUHAUHAUAHAUHAUHAUHA

ADOREI!! Adorei tanto quanto aquele conto que a merda representava o barro e a origem do ser humano..

Nossa, Hermes.. as vezes de uma maneira muito engraçada vc faz umas críticas muito legais!

E o rapaz não conseguiu transar com ela!! hauahuaha

Paulo Henrique Passos disse...

A garota já tava cheia, só precisava de um empurãozinho.

Sempre surreal.

Marcelo disse...

Cara, esse é um conto dadaísta? Ou é simbólico? To aqui me quebrando pra tentar entender. hauehauheueheha
E cara, em relação aos teus post anteriores, tb sofro com a rebelião das máquinas (deveria chamar o John Connor?). Mas pelo que vi, o blog ainda não tah de visual novo, né? Quero só ver. ahuehaheuheeuha

Abração

CA Ribeiro Neto disse...

Todos nós aguardamos o visual novo do blog!