Poeta do espaço sideral, ou simplesmente Eu

Voltando novamente. Aqui vai um manifesto que tenho a fazer, meu amigo que quiser ler, eu agradeço. A quem não interessar, nada culpo, nem lamento. Pois você é livre de escolha. Um abraço para todo aquele que visitou ou visitará o meu blog. Essa todo mundo vai entender, até você Gi, que se diz que a linguagem poética é muito complicada.




É natural.
Nasceu comigo sem saber,
Continua aqui e não quer sair.
E eu nem vou deixar que se vá.
Enquanto encho a boca de farinha
e baião, vou aqui explicando o que se passa.
Pois sim, a palavra que vai levantando um castelo
É a mesma que destrói uma muralha,
Então qual é a fraqueza da poesia?
Olha me desculpe, mas não tem não.


E aquele que me falar que o que faço não é poesia
Tudo que eu posso fazer é desprezar o comentário.
Não é nada pessoal, mas a poesia é para todos.
Todos que querem ver e sentir.
A poesia está nos olhos de quem ver.
Nas ondas do oceano e nos olhos de uma amada.
Nas pontas dos dedos dos poetas!
E de quem quiser entrar nessa noite das garrafadas.


Não é querendo me gabar,
Mas o Dia ainda é Dia, e o sol lá em cima está tinindo.
E eu aqui em casa produzindo.
Não tenho diante de mim um copo de vinho.
Nem muito menos vou desejar que tenha.
Não tenho várias mulheres
Nem uma vida boêmia.
Se isso me faz um poeta ruim,
Eu não sei. Só posso perguntar uma coisa:
Com que fim se diz que um poema não presta?
Só porque não te interessa, não quer dizer que não tenha
Interessado a mim.


No coração guardo vários amigos,
No guarda roupa a minha sogra.
Em meus pensamentos tenho uma...
Minha amada mesmo, namorada casada comigo na vida.
Não traiu ela, pois não namoro estrelas. Converso apenas.
Tiro sarro com a lua, o que de loucura é de menos.
Já que ninguém me convenceu...
Nada me fez acreditar na loucura real
Não se bota na minha cabeça o que é o normal
Pois eu sou eu, e não interessa. Vivo de poesia e sem pressa.
Sou o poeta do espaço sideral.