Primeiramente, eu estava totalmente indeciso sobre a minha postagem e acabei fazendo duas. Então postarei as duas, uma é em prosa(que finalmente acho que poderei dizer que é uma crônica) e a outra poesia. Primeiro a prosa!
Sobre símbolos, velas e pessoas.
Sentado, tranquilo, depois de um bom banho, estava fazendo minha atividade típica de quinta feira: bolar uma postagem para o blog de quinta. Mas antes disso, dei uma passada nos outros blogs participantes desse grupo. E agora tenho o meu texto:
Tudo começa no Blog do Thiago César. Tentava entender mais um de seus complicados poemas. E um espírito de conformação tomou conta de mim. É. Acho que nunca o entenderei. Mas o que eu não entenderei é o contexto em que ele vive no poema atual postado, ou seja, a sua definição. Mas o seu conceito – essência – talvez sim, algum dia, quando o conhecer melhor pessoalmente. Mas para compreender toda a minha reflexão sobre entender as pessoas em suas definições tenho que voltar um pouco mais: para a minha aula de antropologia.
Hoje o professor estava falando de Símbolos, e que o símbolo tem um significado que não é inerente a ele – o objeto apenas – ou seja, é necessário um contexto para firmar um objeto como símbolo. Então ele deu o exemplo da vela.
Primeiro o seu personagem estava prestes a fazer um concurso, então ele pegou uma vela e acendeu para Nossa Senhora. E disse que se passasse na prova acenderia toda quinta de manhã uma vela para ela.
Depois falta energia, e o mesmo personagem usa o mesmo pacote de velas para se livrar da escuridão total. Nesse caso a vela já não é sagrada.
Ele exemplificou o símbolo da vela em aniversários, jantares românticos e etc. A vela é a mesma em todos os exemplos, a sua essência não muda, apenas sua definição.
Se apenas uma vela é tão complicada e indecisa, então como vou entender o Thiago César que é uma pessoa? E pessoas atribuem símbolos, definições e contextos. Pessoas são mais complicadas do que velas.
Já estou conformado.
"Aprumado"
Hoje acordei meio incompleto.
Tomei meu café da manhã triste,
Vi que meu celular estava quebrado.
Me arrumei para sair.
Ao ouvir, em meio ao sol, um toque de sanfona,
Formou-se em minha mente um forró.
E o arrastado de pé dos passantes virou uma dança.
Percebi então o que faltava: era meu avô que estava morto.
Com ele eu estava com celular desmantelado, merendava de manhã
E saia aprumado.
7 comentários:
hahai!
ei bish, num eh soh pq tu fala de mim nessa postagem nao - e agradeço muito -, mas axo q essa foi uma das melhores postagens tuas q eu jah li.
nao soh a cronica como o poema, q me pegou de surpresa!
mas eu sou mais facil de entender do muitos pensam, eh pq eu gosto de complicar um poko as coisas pra nao ficar sem graça... hehe!
valew!
Cara, tu tem um talento pra final. Os teus finais quase senpre dão um gostinho de satisfação, de aproveitamento por ter lido todo o texto.
É que ele botou a cabra pra berrar e fica alucinado em pensamentos sociológicos-antropológicos YAGSEYGS <3
Cara, eu conheço muito o Thiago César, e não entendo muito do que ele escreve... heurheuhreuh
Poesia surpreendente mesmo!
Boas, eu preferi a poesia do que o conto!
é.. talvez conhecer o poeta ajude a entender melhor o que ele escreve. mas cada pessoa vai ver o poema de uma forma diferente. é impossível que se entenda da mesma forma de quem escreveu. afinal cada um tem suas experiencias que constroem sua forma de ver o mundo (e a psicologia truando xD). Acredito que o mais importante na poesia não é que vc entenda estritamente como o autor quis mostrar mas o sentimento que ela desperta em você. Gostei do post. Gosto de atropologia! Estudar um pouco de antropologia me ajudou a mudar bastante a visão que eu tinha do mundo. Concordo com o Paulo Henrique sobre os seus finais! É seu forte de fato! Muito bacana a poesia. Essa relação entre avô e neto é muito bonita. Amo muito meus avós. Acho que sou muito sortuda de ainda tê-los e com saúde. É um amor que vc sabe que tá sempre ali, que te reconforta e é seu refúgio. Um amor calado muitas vezes. Seus avós podem nem dizer nada (principalmente o avô, no meu caso pelo menos), mas sempre tão ali te agradando e sendo carinhosos. Te dá um sensação de que é amado e que tem um porto seguro sempre!
Eu entendo bem as coisas do Cabeça (vulgo Tiago)...
...ele é uma incógnita! =D
Gostei muito da poesia! Ela é fluente e surpreende com um fato que deveria ser chocante. Devria porque a fluência da poesia é tão magnífica que o fato nos surpreende, mas não quebra o desenrolar da poesia.. \o/
TOMO
sm (lat tomu) 1 Volume de obra impressa ou manuscrita. 2 Divisão das matérias de uma obra científica, literária ou artística. (O tomo nem sempre coincide com o volume.)-
Dicionário Michaeles
Foi esse sentido que eu usei.
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