Saudade, soledade

Meu amorzinho quando tinha planejado em fazer um novo layout para o meu blog e ela não sabia que a linguagem HTML não é aceita pelo blogspot, só a XML, fez esse post para mim. Como eu vou deixar alguma coisa que ela conseguiu mudar e fazer, nada mais justo do que postá-lo, já que gosto bastante do poema que ela fez. É só.

Previamente, gostaria de avisar que essas minhas escrituras não são tão boas quanto as que vocês normalmente encontram aqui, mas creio que o valor das coisas está na intenção sincera, na emoção, como a minha. Sério, sem colóquio flácido para acalentar bovino, sinto tédio de parnasianos, escansionam milimetricamente, sem objetivos interessantes; têm apenas objetos, e ainda por cima monótonos...
Continuando o que eu quis dizer, para não perder os costumes e tradições do blog, farei a dedicatória em forma de poema, visto que não sou boa contista, cronista, etcétera-ista. Além do mais, tenho licença poética. u_u

Saudade, soledade
Ao mirar a Lua, auspiciosa
Como fosse um defeito,
Suspiro, só, esperançosa.
Ah, soledade, aturde o peito!

Na obscuridade umbrosa,
Pesar eternamente dolente,
A Lua, na noite tenebrosa,
Tanto me atormenta a mente...!

Como ela, fluida, pálida, nua,
Também sozinha, e sem jeito,
A minh’alma busca, flutua,
Por ti, acalantado, no leito.

Avidamente, continuo a olhar
E assombra em mim, dorida
A retentiva, da tua partida.
Enquanto fico só, só a anelar.

27 de Junho de 2009.
Emily.