terça-feira, 20 de maio de 2008

IX

Meus olhos trêmulos enigmáticos

Refletem minh’alma lasciva e

Paradoxal.

Teus olhos amativos receosos

Convertem minha angústia em calma

Espiritual.

Os ventos sopram trevas cruéis e garbosas

Nadando em torno da presença telúrica e

Carnal.

Uma lágrima escore da face esfalfada

Sorumbática chistosa sombria, semblante

Mortal.

Escorrendo toda sensação corpórea libertina

Velejando agora em mares etéreos do amor

Espiritual.

Inda nossos olhos encontram um fulgido

Com ósculo que permuta almas oníricas... um

Casal.

Um comentário:

Anônimo disse...

caraaca poeta, é poeta *-*