Meus olhos trêmulos enigmáticos
Refletem minh’alma lasciva e
Paradoxal.
Teus olhos amativos receosos
Convertem minha angústia em calma
Espiritual.
Os ventos sopram trevas cruéis e garbosas
Nadando em torno da presença telúrica e
Carnal.
Uma lágrima escore da face esfalfada
Sorumbática chistosa sombria, semblante
Mortal.
Escorrendo toda sensação corpórea libertina
Velejando agora em mares etéreos do amor
Espiritual.
Inda nossos olhos encontram um fulgido
Com ósculo que permuta almas oníricas... um
Casal.
Um comentário:
caraaca poeta, é poeta *-*
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