quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Lira I

Das dores do peito vivo
Que palpita sorumbático
Com tal desgraça convivo
De flagelo tão estático.

Sangra, brota e exala ódio
Horror puro oscilante
Do cristal maldito em tédio
Da trova amena cantante

Não só de desgraça canto
Pois de ti bebo o amor cálido
Formoso que amena o pranto
De nosso tubo frio pálido.

Humildemente declamo:
Oh Emily, minha vida
Eu repito que te amo
D’antes da minha partida.

Um comentário:

Jerri Dias disse...

Tu curte Álvares de Azevedo, hein?!
Também gosto muito dele.
Já leste Augusto dos Anjos?