Das dores do peito vivo
Que palpita sorumbático
Com tal desgraça convivo
De flagelo tão estático.
Sangra, brota e exala ódio
Horror puro oscilante
Do cristal maldito em tédio
Da trova amena cantante
Não só de desgraça canto
Pois de ti bebo o amor cálido
Formoso que amena o pranto
De nosso tubo frio pálido.
Humildemente declamo:
Oh Emily, minha vida
Eu repito que te amo
D’antes da minha partida.
Um comentário:
Tu curte Álvares de Azevedo, hein?!
Também gosto muito dele.
Já leste Augusto dos Anjos?
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