
Escorrega
Corre pelo rio
A poesia converte, desce
Esbanjando brio.
Trafega
De boca a bocas
Despertando, adormecendo
Almas ocas.
Nasce
Da mão malograda
De quem vive, sofre
Alma assombrada.
Nasce
Do feliz, saltitante
Bardo alegre satisfeito
De vida cantante.
Escorrega
Como velhinhos sem vigor
De pés frágeis
Prestes a partirem, sem rima.
Hermes Veras.
2 comentários:
hum, supimpa negão,talento-talento-talento.
E partem sem rima mesmo!
A poesia anda enviesada, com unha encravada, na surdina, na noite calada: A poesia é desgovernada.
Postar um comentário