De pó, lágrima e suor
Juntei o meu sangue
Ao amor moldado e maior
Fiz nascer uma flor no mangue
- do meu coração
Já nascida, arranquei-lhe
Do peito forrado de flores
Gritou ao som de tambores:
Tens uma lacuna aí, telhe
- dizia a canção
O espaço era necessário ao feitiço
Pois já olhava para mim teus olhos
de truvão* negro que tanto cobiço
É o sacrifício não visto por lóios*
- é preciso
Ajoelhado - agora- a te admirar
Ofereço essa Rosa vermelha
que faz nossas almas flutuar
Guardei meu amor em uma corbelha
- pelo nosso juízo
Meu peito ficará aberto
Veja por dentro como é
O coração de alguém coberto
Do faforifo* teu, minha mulher
- nossa junção.
*1 - Originalmente trovão, duh...
*2 - Palavra portuguesa, estou usando para denominar pessoas leigas.
*3 - Neologismo sem sentido aparente para os lóios.
3 comentários:
welcome back!
Massa, a poesia, se tivesse inscrito-a no concurso, eu teria votado nela!
Não vejo sentido em faforifo, acho que sou um lóio!!!
\o/
Agora só falta postar nas quintas!
Abraço
Raiou o Silver!!!!!
Inda bem que voltou!! e com grande estilo!! \o/
Postar um comentário