quinta-feira, 16 de abril de 2009

No embalo da poeira

Balança morena
Balança pra cá e pra lá
Me enrola e me envenena
Pra eu finalmente acordar...

Quem nasce nessa terra
Não tem muita escolha não
Ou é seresteiro pé de serra
Ou sobe na gangorra caindo no chão

Balança morena
Balança pra eu cantar
Não me deixa ficar em baixo
Não me deixa pro carcará

Ser crivado de balas
Da bala tirar vidas
Ou é morrer injustiçado
Ou é matar por formigas.

Balança morena
Balança pra cá e pra lá
Me enrola e me envenena
Pra eu finalmente acordar...

3 comentários:

Thiago César disse...

parece música!
deizano!

CA Ribeiro Neto disse...

Acho que é musica!

não entendi a da gangorra!

Paulo Henrique Passos disse...

Parece um pedido do eu-lírico pra ser salvo do mundo violento pelo amor da amada.