segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Conjecturas de um babaca terrestre

Noite solitária,
Clichê medonho,
Cerveja na garganta,
Mãos trêmulas.
Muito natural para um poeta.
Acrescentando uma lágrima em cada verso,
Pesadelo poético.
Mais um gole gelado.
Esfria, manera.
Conjecturas existenciais...
Porra de cérebro.

5 comentários:

Mehazael disse...

Cara, eu gostei que o poema é uma paródia dele mesmo. E tá difícil achar coisas assim (as pessoas tendem a se levar muito a sério). Legal ver alguém quebrar isso.
De novo, digo que não sou o melhor para analisar poesias. hehehe
Mas do esírito gostei, viu?

E ainda falando sobre língua. Uma coisa que achei muito interessante, é que o único animal além do homem que tem que aprender sua "língua" é a baleia. Elas têm que aprender a cantar, não nasce sabendo (ao contrário dos cachorros que nascem latindo, dos gatos que nascem miando, dos pássaros que nascem piando, etc). Essa seria, inclusive, um critério de acasalamento. Pelo "sotaque", elas diferenciariam uma região da outra, e escolheriam uma baleia com sotaque diferente para acasalar, acabando esse problema de acasalamento entre famílias. Legal, né?

Abração!

Emily Nhinhinha disse...

Isso das baleias, eu já tinha visto algo assim no Discovery Channel, mas acho que eram golfinhos, ou orcas, coisa assim.
Poxa, o cara tá com crise existencial mesmo. Começa e termina o poema reclamando de tudo, de si e do próprio poema. Ele se auto-destrói. XD É o pessimista verdadeiro.

Paulo Henrique Passos disse...

"Porra de cérebro" que não cria nenhuma novidade!
Definitivamente, não é um completo babaca. Talvez o seja pelos clichês conteudísticos, mas só ao chingar o proprio cérebro...

Cara, foi mal por ter desaparecido por tanto tempo.

Paulo Henrique Passos disse...

Ah! o espaço em branco é por causa de um erro que deu na postagem e não deu pra corrigir.

CA Ribeiro Neto disse...

Muito massa, principalmente a da cerveja... hehehehehe

Escreveu bebendo?