
Uma semana postarei poesia, outra prosa. Enfim, lá vai outra:
Em Aula II
Enclausurado, volátil pelo ar
Atento e diluído em vozes
Aguardando o Mestre da Língua
Sem controle do vício poético
Pois um verso em cada concreto
Uma estrofe em cada sala
E o poema se faz do prédio.
Tão morto como um golem lírico
Imóvel como uma alma sem amor
Sem rima como este poema (ele)
E frágil como papel.
Do ponto final anterior
Brota um tentáculo assustador
Comunicando um provável fim...
Mas cravado em meu peito
Enfim tem o que quer em mim
Suga minh’alma de poeta
Usando-a como energia vital
Abre os olhos( a calma vira correria)
Pronto para transformar o mundo
( em poesia).
5 comentários:
vixe doido...
meio macabro issae neh!
num sei se foi a foto...
hehe!
Mesmo às custas dos poetas, seria bom se o mundo fosse transformado em poesia. Talvez ele, então, fosse um lugar bonito para se viver.
Abraço, Hermes!
Melhor transformação não há. =)
Cara, não sei se foi porque acabei de começar a ler Mario Bandeira, mas agora vejo uma certa relação entre sua poesia e a dele. Dá uma lida nele!
Massa, a poesia, mas, espero que esses tentáculos não trabalhem, prefiro o mundo desse jeito, e nao como poesias, mas os humanos seriam interessantes em forma de poesias!
O mundo é poesia.
Verso.
Infelizmente
Inverso.
\o/
P.S.: adorei a poesia!
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