quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Ali, na escola Industrial

Esse é o último poste do ano! E que ano, hein? Não sei para vocês, mas esse foi uns dos melhores anos da minha vida, se não o melhor. Posso me arriscar... Já vi alguns amigos reclamarem, falar que ele foi horrível, mas 2009 vai ficar em minha mente por muitas décadas ainda. Mas agora vem 2010, e o que posso desejar é que ele seja melhor ainda do que foi esse ano, para mim, espero ao menos que seja razoável depois de um ano tão bom, não preciso mais de muita coisa. Abraços, até ano que vem!


É engraçado como damos tanta importância para os nomes. Certo, um nome ajuda a identificar algo, mas não necessariamente vamos saber tudo o que algo é apenas pelo nome. Aliás, isso é praticamente impossível. Quando alguém usa um pseudônimo esse alguém ainda continua o mesmo, está apenas usando outro nome. Mas não...achamos que mudando o nome vai mudar tudo o que algo é. Algumas vezes é necessário transformar, pois as coisas evoluem.

Mas será que tudo mesmo que muda de nome está evoluindo? Ou ao menos, regredindo? Já que isso é uma mudança também. Ao pensar nisso, eu chego na conclusão que não. E esses pensamentos começaram por causa de uma conversa.

Meu pai dirigia e comentava o caminho que pegaríamos para chegar mais perto em algum local. Em determinado momento, ele disse:

- A gente vai pela Domingos Olímpio até chegar na altura da Escola Técnica.

- IFCE, agora – disse eu.

- É, IFCE, mas não vejo ninguém falar esse nome. Só quem é de lá deve falar...

- Sim, só vi pessoas de lá falar isso mesmo. E alguns falam como se a sigla fosse uma palavra em inglês e fica mais estranho ainda. E você nem se acostumou a falar CEFET ainda! O antigo nome. E ainda fala um mais antigo que esse. Mas também, mudaram muitas vezes em um intervalo curto de tempo, não tão curto, mas menos de 80 anos, acho.

- Pronto, Escola Industrial, essa porra! - meu pai começou a rir.

Também estava rindo. Lembrei que Escola Industrial era o nome anterior a Escola Técnica, nossa, tantos nomes! Isso é embaraçoso. Talvez de Escola Industrial para IFCE tenha mudado muita coisa. Mas duvido que de CEFET para IFCE tenha mudado tanto assim a ponto de mudar o nome.

10 comentários:

Giovana disse...

não li ainda seu texto, mas o farei... só comentarei o seu comentário...

como assim vc não conhece o caso dos 10 negrinhos?????

o MELHOR livro da Agatha Christie... suspense, assassinato... final surpreendente!! qualquer outro é chato, mas esse é demais...

Anônimo disse...

É incrível como às vezes as coisas mudam e nós é que ficamos pra trás, estagnados.
Também chamo o IFCE de Cefet vez em quando, quando esqueço o nome.

marilia disse...

E como seria a pronuncia em portugues??? Fiquei curiosa...

mas mudanças são assim mesmo... Agora, como chamar uma coisa ou deixa-la de chamar isso depende de cada um... sei lá... Tal como a Emily falou logo acima, às vezes esqueço do atual nome e falo CEFET, na época ainda do nome CEFET tinha pessoas que falavam Escola Técnica... E quando se falava CEFET, ficavam perguntando, o que isso??? rsrsrsr, era muito engraçado te que explicar a mudança. Como é hoje em dia...
" Não mais Centro é Instituto..."

Bulaxa disse...

Acho que o fato deles mudarem o nome tantas vezes talvez seja pela mudança da própria administração do lugar, tentando inovar, não sei.
Mas eu continuo falando CEFET, falar IFCE é muito chato, tem que falar letra por letra.

Falando sobre os nomes, pseudônimos, etc. Vocês me conhecem como "bulaxa" e ninguém me chama de Felipe, a não ser minha família. Mas idependente de como me chamem, eu vou continuar o mesmo.
Mas em alguns casos, esses nomes, apelidos, seja o que for, podem mudar a vida da pessoa.
Então, acho que depende da pessoa, se importar com nomes a ponto de mudar ou não.
Ou como eu digo muito para um amigo meu: "É tudo muito relativo... Depende da situação..."

Thiago César disse...

eu ainda chamo de CEFET... hehe!

mash, nao sei pq mas gosto dessas cronicas onde as discussões nao sao tao profundas quanto as q costumamos ver por ae...

dah um ar de relaxamento, sei lah...

CA Ribeiro Neto disse...

Hermes, na verdade, tem uma significação importante para se mudar o nome.

No caso do pseudônimo, a intenção deve ser a de escrever de um jeito diferente do seu. Se for pra escrever igual, é melhor usar apenas o eu-lírico. Pseudônimo é pra brincar de ser outro.

Quanto a mudança de CEFET para IFCE, a mudança foi grande. A utilização de outro nome faz parte de uma evolução que a instituição passou, recebendo assim mais recursos e dividindo melhor.
Para vocÊ entender melhor, quando era Escola Técnica era só cursos técnicos, quando virou CEFET, passou a ter cursos superiores, agora virou IFCE e os recursos para o ensino superior passou a ser de 50% e o próximo passo, que creio que irá demorar, será virar uma Universidade Tecnológica, quando irá se extinguir o ensino técnico.

Então, não mudaram para ficar bonitinho não! Fui chato, né? Mas eu tinha que explicar algo de que tenho conhecimento! hehehehe

Abraço!

Paulo Henrique Passos disse...

Quanto a algo mudar de nome e isso representar alguma mudança, acho que depende desse algo que muda de nome. Se for uma pessoa, ás vezes a troca de nome é só capricho, mas falando de uma instituição - ainda mais pública - a mudança do nome acho que representa algo mais, com o Carlin falou.

Giovana disse...

Isso de importância aos nomes, me lembrou uma coisa.

Quando, diante da pergunta, "quem é você?", respondemos nosso próprio nome, cabe a pergunta: e se o próprio nome fosse outro, vc seria outra pessoa?

Não sei se me fiz muito clara, mas concordo contigo. Parece que a mudança de um nome, muda tudo, ao mesmo tempo que o nome resume tudo.

Boa reflexão!

CA Ribeiro Neto disse...

Homi, responda o questionário lá no meu blog!

Abraço

Giovana disse...

não atualiza mais? ó.ò